HUMANÍADAS  XIV

 

 

 

 

 

Bartolomeu Valente

 

 

 

 

 

 

PORTAIS  DA  PLENITUDE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1 - Portais da Plenitude

 

Os portais da plenitude aflora o amor,

O dever lendo em cada pegada do trilho,

Do ser auscultando o fulgor,

Do abismo ao infinito vislumbrando que propor

Para o círculo completar do amor ao brilho.

 

Retomo a pauta do dever,

Desvendo o ser que me calhou,

O canto elevo ao alvorecer:

- É amor apenas quanto sou.

 

Dever e ser misteriosos se entrelaçam

O infindo e a profundeza unificando

Nos laços que de afecto tudo abraçam.

 

Sou tudo não sei como nem sei quando,

Sei que a alegria por aqui me vai talhando.