HUMANÍADAS, o poema

 

 

A obra Humaníadas é um poema constituído por milhares de poemas autónomos integrados entre si.

 

            O projecto completo engloba catorze títulos, cada um subdividido, por sua vez, em catorze partes interligadas através do verso que identifica cada qual e que, junto ao das restantes, constitui o poema inicial de cada título, o seu guião global. O mesmo verso é também o primeiro do poema introdutório de cada parte, que delineia  o fio condutor para a temática e a forma dela inteira. Tal é a malha da teia que unifica todo o vasto conjunto, atando-o entre si como uma obra única, coerente e coesa.

 

            Comum a todas as Humaníadas (como explica o primeiro poema do primeiro título, que é o título-guião geral, justamente o de Humaníadas) é a respectiva temática englobante: a “razão sondando o saber total”. Saber que é, concomitantemente, sabedoria de vida e arte de viver. Sabedoria (não ciência) recolhida em todas as culturas e em todas as perspectivas de abordagem que dão interiormente sentido à orientação existencial e comunitária de quenquer que seja.

 

            É o tema poético mais universal: atinge o Homem inteiro, em todo o tempo e lugar, qualquer que seja a civilização, o continente, o enquadramento cultural que o identifique. E é também a mais universal das abordagens: acolhe todas as correntes, pendores, sensibilidades de todos os horizontes do planeta e integra-os em conjuntos harmónicos de apelo à afectividade mais funda de cada qual.

 

            Cada um dos catorze títulos contém entre 1500 e 2000 poemas, arrumados nas catorze partes que o compõem, perfazendo no todo 196 divisões (14x14), tendo cada uma o tamanho médio dum volume normal de poesia. Isto configura as Humaníadas como o mais vasto poema alguma vez escrito em português (ou noutra qualquer língua), em qualquer parte do mundo ou em qualquer época: consta, ao todo, de vinte a vinte e cinco mil poemas-mensagens autónomos, entretecidos numa comum teia de sentidos de vida.