A Cultura Paralela

 

            Para além doutra poesia (agora mais virada para a iniciação e desenvolvimento da vida interior e aprofundamento de crenças), as obras em prosa constam prioritariamente de achegas à cultura paralela, a que aguarda um amanhã para ser reconhecida. São descobertas originais e inéditas, após um suado meio século de investigação científica e reflexão crítica (entusiasmada e entusiasmante, aliás), em vários domínios, e que deu frutos. Ao que tudo indica, inesperados e de largo alcance, pelo menos alguns deles. Ao leitor, porém, convirá o juízo final.

 

            Há decénios vários pedagogistas buscam um modelo (sempre até hoje frustrado) de engenharia do comportamento para a educação, que permita desabrochar equilibradamente a genialidade de cada qual. É proposto aqui o primeiro (e pioneiro) a partir das melhores experiências dos professores portugueses na sala de aula. Publicado numa apresentação esquemática global num dos capítulos de Educador ou Professor? (Livros Horizonte, Lisboa), aqui disponibilizam-se doravante múltiplas abordagens: antes de mais, a versão romanceada de O Ministério dos Loucos (com o modelo em situação, em casos reais, idade a idade); depois, para o vector crítico da disciplina, autoridade e padrão relacional, O Mais que Perfeito Crime; é aplicado à didáctica da Filosofia em Tomar o Rumo; entre outros aspectos (perfil optimizado da relação pedagógica, matrizes do insucesso escolar, tipos de docentes e discentes...), noutros estudos.

 

            Já encontrou o erro de interpretação dos dados que resolve de vez o dilema do Universo: expansão indefinida ou temporária? E, já agora, sabe que propomos um modelo que resolve a centenária contradição entre as teorias da macro e microfísica? Não, não é por via de nenhuma teoria das cordas nem nada semelhante. Pode descobrir tudo em Os Físicos na Caça aos Gambozinos.

 

            Há um problema que desde há dois milénios e meio vem continuando sem resolução convincente: definir o objecto, método e vocação da Filosofia. Há um entendimento que harmoniza (cremos que superando de vez) as aproximações milenarmente feitas em A Caminho do Amanhã.

 

            E há mais, noutros vectores da vida, nas outras obras, conjugando mensagem e convite ao prazer estético. Poesia e prosa, rumo a um mundo novo em germinação à nossa volta. Aguardando novas mãos e novas sensibilidades. Convite ao leitor para juntar-se aos milhares que já nos visitam.